Valmir Nunes é atualmente o maior ultramaratonista brasileiro e um dos melhores do mundo, aos 45 anos de idade.
Apesar de ser um atleta relativamente desconhecido, Valmir Nunes bateu muitos recordes mundiais.
Teve uma infância humilde, em Santos no litoral paulista, e começou a correr aos 17 anos. Aos 18 anos, passou por problemas de saúde, mas conseguiu superá-los.
Valmir iniciou sua vida de corredor profissional após disputar uma competição de 100 kilometros em 1990, com o tempo de 7 horas e 15 minutos.
O ultramaratonista se interessou cada vez mais pelas distâncias longas, através da leitura de livros espanhóis sobre o assunto. Em 1991 foi convidado a correr a ultramaratona mundial da Itália, a qual ganhou com o tempo de 6 horas e 35 minutos, batendo o recorde da prova e o recorde em campeonatos mundiais.
Após essa vitória, Valmir teve reconhecimento internacional como ultramaratonista, sendo entrevistado por gente de todo o mundo. Infelizmente ao retornar para o Brasil, somente sua esposa o aguardava no aeroporto, o que fez Valmir avaliar a situação do atletismo no Brasil. Nem patrocínio ele tinha ainda.
Atualmente é patrocinado pelo Cemitério Memorial, de Santos, e já ganhou mais de 30 títulos correndo distâncias de 100 Km a 270 Km.
Em fevereiro de 1993, em Nova York, correu a uma temperatura de 18 graus abaixo de zero, e ganhou com o tempo de 6 horas e 45 minutos.
No ano de 1995, correu o mundial na Holanda, com 6 horas e 18 minutos, consagrando-se bicampeão mundial de 100 km.
Em 1998, Valmir necessitou de uma cirurgia no pé, afastando-se das corridas por um tempo.
Após recuperado em 2001, Valmir ganha na Grécia a mais respeitada e aclamada ultramaratona do mundo que se chama Spartathlon, com 246 (duzentos e quarenta e seis) kilometros, que ele levou 23 horas e 18 minutos para completar em primeiro lugar.
No Brasil, Valmir Nunes é recordista na Travessia Rio-Santos, com 500 km. E também se consagrou recordista brasileiro, sul-americano e das américas ao correr 273,8 km em 24 horas.
Em 2007, Valmir foi campeão da BR 135 e venceu o festival 24 horas na Grécia. Venceu também a Badwater, corrida no Vale da Morte no EUA, onde a temperatura pode chegar a 50 graus, batendo o recorde da prova em quase duas horas, tornando-se recordista mundial em 135 milhas (217 Km).
E ainda continua na ativa, ganhando provas e batendo recordes aos 45 anos, sendo patrocinado pelo Cemitério Memorial.
Valmir lançou um livro sobre ultramaratona há alguns anos, porém não acho em nenhum lugar para comprar.
“Agora não preciso mais de condução