O Circuito de
Corridas da Caixa é um dos campeonatos de corrida mais tradicionais do Brasil.
E eu - que
não queria mais nada tradicional, muito menos correr provas - me inscrevi por
impulso no mês passado.
E dessa vez,
não quis perder a inscrição.
Sábado, então,
fui buscar o ‘kit’ com meu número de peito na loja Centauro do
Shopping Bourbon.
Fui de bike,
e gostei de ver o estacionamento para bicicleta do shopping - área coberta,
separada de motos e carros, e com segurança.
A largada da
corrida – dentro do Estádio do Pacaembú – deu-se às 8h15min do domingo.
E visto a
tradição da prova, todo mundo estava lá – o ‘Rei Pelé’, o ‘Bob Marley’, e
outras figuras carimbadas das corridas de rua de SP.
O público espectador – constituído em 98% de cônjuges sonolentos e crianças – ocupava 2% da capacidade total do estádio.
Três mil
pessoas saíram correndo pro minhocão.
Quem optou
por correr 5 km, somente viu a magistral obra arquitetônica, e deu meia volta. O
pessoal dos 10 km seguiu por cima da mesma.
Marílson e o
queniano (Hillary Kipgetich - porque o cara tem nome, né) já estavam
voltando quando cheguei no meio do percurso.
Passaram
voando - ombro a ombro um com o outro – do outro lado da pista.
Ao término da
prova, fiquei sabendo que os dois chegaram com as orelhas 'coladas' no estádio. Nos
últimos metros, o africano deu um sprint e fechou o recorde histórico da prova
- 29min10s.
Eu não fechei
porra de recorde nenhum, e terminei os 10 km em 48min38s.
‘Tá ruim, mas
tá bom.’ - diria o Zeca Pagodinho.
Incrível que
quando eu cheguei no carro pra ir embora, chegou um SMS informando o meu tempo
na prova. Mais incrível ainda é que eu nem me lembro de ter passado meu
telefone.
Imagens da
semana:
Corredor despreparado ultrapassa mulher de meia-idade caminhando –
Circuito da Caixa 10k dia 14/10.