quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Uma foto e uma história

Essa é minha bike. Uma Extor TD3 com suspensão Cat’s Leg. Ano desconhecido.


Uma breve história de como ela veio parar nas minhas mãos:

Quando eu tinha por volta de 15 anos de idade, nos idos de 1998, fui com minha família ao sítio de uns tios em Sorocaba. Sempre que ia pra lá dava uma volta de bike com meu tio, e usava as bikes que tinha lá no sítio.

Nesse dia em particular meu tio tinha trazido uma bike nova dos EUA, e fomos dar uma volta. Eu usei uma bike velha que tinha por lá mesmo.

Meu tio já tinha bebido um pouco e não estava com muita disposição (e equilíbrio) naquele dia. Então voltamos pro sítio depois de uma volta razoavelmente curta pelas estradas de terra da região. Após chegarmos, ele continuou a se refrescar com mais alguns drinques.

Na hora de ir embora, ele me apareceu com a bike aí da foto e disse: “leva essa bicicleta pra você”. Meu pai me obrigou a recusar o presente, afinal, meu tio estava bêbado e era uma bike de uns R$ 3.000,00 na época. Mas ele insistiu: “pode ficar, eu já tenho uma nova”. E tinha mesmo. No final de muito blábláblá a bicicleta foi parar no porta-malas do carro, e era minha.

Na época eu tinha uma daquelas bicicletas vagabundas que vendiam em lojas de carro. Nem acreditei que agora tinha uma bike de fibra de carbono e suspensão dianteira (nem sabia que existia isso na época).

Passei alguns dos melhores momentos da minha vida pilotando aquela bike pelo bairro. Foram incontáveis horas pedalando, tirando rachas, construindo rampas para pular, descendo ladeiras, e etc.

Infelizmente, aos 16 anos sofri um acidente grave com ela (o terceiro e mais grave que sofri de bike), e acabei sem andar de bike por quase dez anos. A bicicleta ficou pendurada na garagem de casa.

Dezenas de vezes fui indagado se não queria dar a bicicleta embora. Apesar de não ter a menor intenção de pedalar novamente, quis mantê-la. Há três anos ela foi para a casa da minha irmã, que casou e foi morar num apartamento.

Fui resgatar ela ano passado. Pendurada na garagem do prédio da minha irmã, estava com os pneus murchos e desregulada.
Ela ainda está mal tratada. Precisa urgente de uma oficina.

O que importa é que consegui apagar as imagens do acidente, e agora toda vez que olho pra essa bike me sinto novamente como se tivesse 15 anos, botando ela no porta-malas do carro, no sítio dos meus tios.

3 comentários:

  1. Olá Marcos, tudo bem?
    Você tem a Extor ainda?
    Está a venda?
    Abraços.

    Marcelo
    contatomd@hotmail.com

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  2. Parabens amigo... tambem tenho uma dessa, ou o que sobrou... soh o quadro ... com novo grupo de relacao rodas garfo... enfim so ficou o quadro... que é otimo

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