Quinta-feira – a sexta-feira dos afobados – é dia de pedal.
Fui até a loja de bicicletas - já fechada -, e éramos mais
ou menos quarenta. Cinquenta dispersos, trinta juntos.
Luzes piscando e gritaria – saímos do Brooklin (Brooklin
Paulista pros ‘coroas’, e ‘Bronx’ pros descolados), e fomos engolidos pela
cidade do "non ducor, duco".
Morumbi, Joaquim, Diniz, Ibirapuera, Lagoa, Moraes, Cruz –
descidaaaaaaaaaa – Jafet e Estado.
Minha crença de que quinta-feira é a sexta-feira dos
afobados se concretizava a cada esquina - mesa na rua, cerveja no copo, puta, fila,
música, red-bull.
Caminhões proibidos de circular de dia circulam a noite. E pessoas-carros
que circulam de dia descansam em suas camas-garagens.
Base Aérea de Marte - água, banheiro, blá-blá-blá -, e era
hora de voltar à Terra (ou melhor, ao asfalto).
Leme, Limão – Casa Verde? – Antartica, Sumaré, Paulo,
Henrique, Gabriel e Lima.
Limão à Lima.
Uma mina caiu, uma corrente caiu e uma bicicleta ‘engripou’.
Juscelino, Funchal, Luis, Zaidan, Jurubatuba e Morumbi.
Chega. Cheguei em casa pouco depois das doze badaladas. Deitei
minha cabeça - uns três quilos mais leve – no travesseiro.
E dormi até hoje.
Fotos: Marcos Rose.
Foda, foda, foda! Foda, valeu.
ResponderExcluirÔ inveja!
ResponderExcluirAbraço do Pedra