segunda-feira, 24 de maio de 2010

Corrida das Torres 2010


Acordei cedo nesse último sábado. Não porque precisava, mas porque estava ansioso pra correr a corrida das torres.


A corrida tinha início marcado para as 15h. Antes das 13h já estava descendo a serra, com meu amigo Sanches no carona. O plano era correr a prova, depois encontrar o Velho no Guarujá, e seguir para a virada cultural em Santos.


Cheguei no Portinho Caruara (próximo a Bertioga) em cima da hora, e um gordo careca (que depois descobri que era o locutor da prova) já foi mal educado pra indicar o estacionamento. Mas no decorrer das próximas horas pudemos notar o quanto ele era otário, e foi até engraçado.


Larguei forte, e fui seguindo o fluxo de corredores. Seguimos até o final de uma rua, onde havia uma ponte e o início de uma trilha. Após alguns metros dentro da trilha, começa uma gritaria “tá errado! Tá errado!”. Nisso, um engavetamento humano, e todos começam a voltar. Estávamos errados.



Voltei e peguei o caminho certo. Tive que voltar a correr forte, pois não queria ficar preso atrás de corredores mais lentos na trilha, onde é difícil de ultrapassar.


A trilha foi foda. Ainda bem que não choveu. Não havia pontos de ultrapassagem, mas pra mim nem precisava mesmo. A cada subida íngreme, o pessoal na frente começava a andar, e eu acompanhava. Tinha dado um pique no começo, pra recuperar minha colocação depois da entrada errada, e estava cansado.



O que eu mais tenho medo de correr em trilha, não é de escorregar ou de torcer o pé, e sim de tropeçar em alguma raiz ou pedra. Quando estava correndo rápido, me senti em um vídeo-game, só olhava a trilha e ia pulando os obstáculos. Só me distraia quando o suor começava a entrar nos olhos. Não vi nenhuma torre, nem nenhuma paisagem de cima da montanha.



Quando saímos da trilha, faltavam uns 3kms de ruas de terra ainda. Deitei o cabelo. Estava disposto a gastar até a última gota de energia (que já não era muita) pra atravessar a linha de chegada logo.


Fiz os 12km de trilha em uma hora e doze minutos aproximadamente, o que deu uma média de 6 min/km. Era o que eu tinha calculado, levando em conta as subidas e o terreno acidentado.


Levei o troféu de segundo lugar na minha faixa etária, e o Sanches (que ficou lá esperando) bateu o recorde de consumo de cerveja em lata de Portinho Caruara.



Depois seguimos para o Guarujá, onde encontramos o Velho e a Petra, e seguimos até Santos. Assistimos o show do Manu Chao na virada cultural, e cheguei em casa o mais cansado que já me senti em toda minha vida (que eu me lembre).


Ficam meus agradecimentos ao Velho e família por terem me cedido um necessário banho, e ao Sanches por ter aguentado de pé o tempo todo.


Fotos: Nete & Val

4 comentários:

  1. hahaha, estamos sempre à disposição! E como assim o sanches aguentou de pé? A ultima notícia que eu tive foi que ele aguardou o fim da corrida dormindo embriagado de cerveja com o banco do carro recostado!

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  2. haha... mas ele segurou a onda até a volta pra sp... eu tava quase dormindo no carro.. esse foi um dos dias mais cansativos da minha vida..

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  3. Caralho Porps, 6 min/km é foda mano, ainda mais em trilha. Pegando pódio e troféu, parabéns!

    Considerando a quantidade de breja e pigas que você consome isso é um feito sobrehumano, hahahaha.

    E valeu pelo comentário lá no blog, curti pra caralho mano. Muito obrigado!
    Abraço

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